Márcia Lúpia aponta em seu prefácio: “As palavras pulsam entre sentimento e ressignificação, fazendo com que o leitor divague entre o tangível e o inatingível. Que felizes as escolhas dessas palavras!  Valho-me da afirmação foucaultiana de que um autor transforma pela escrita, pelas escolhas de palavras certas, a coisa vista ou ouvida em forças e sangue. Penso que não basta somente a palavra grafada. O sangue de quem a escreve deve estar amalgamado nos sentidos que a ela são dados. Os escritores alcançam esse estágio foucaultiano de autores e se alcançam a cada mudança de voz: quem é um ou quem é outro já não importa... sentimento  repartido é também sentimento unificado.” Escrito pelos dois autores através de um encontro virtual, quando fluíram palavras e reflexões filosóficas.